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Campo brasileiro lidera uso de agrotóxicos

DCI - Diário do Comércio & Indústria

O ritmo de expansão do agronegócio brasileiro levou o País a se tornar o maior mercado de defensivos agrícolas para gigantes químicas do mundo. Empresas como alemã Basf e a norte-americana DuPont viram seus mercados locais cederem espaço ao Brasil, que passou ao topo da lista na demanda de defensivos com expansão de 14% no ano passado e receita de US$ 9,71 bilhões. O País chegou também ao segundo lugar para a Monsanto e sobe entre os cinco maiores mercados globais da Syngenta e da Bayer. No caso da Basf, o Brasil tomou o primeiro lugar dos Estados Unidos em 2012.

Nos últimos três anos, o consumo de produtos de combate a pragas nas fazendas brasileiras teve um aumento médio de 13% em termos de receita e este ano deve crescer na casa de um dígito.

O aumento do manejo agregado alta tecnologia no campo tem garantido ao Brasil recordes de produtividade e a cadeia do agronegócio já representa cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Esse ritmo expandiu a capitalização de produtores rurais e aumentou seu potencial de investimento na proteção de suas lavouras.

Com a perspectiva de mais uma safra recorde este ano, as multinacionais químicas têm direcionado a maior parte de seus investimentos em pesquisa para o mercado brasileiro. A Monsanto, que já realiza toda a produção de glifosato em Camaçari (BA), investirá nesta unidade mais R$ 47,6 milhões nos próximos cinco anos para aumentar a eficiência produtiva. "Grande parte das soluções de pesquisa vem para o Brasil", afirma o Rogério Andrade, da proteção de cultivos da Monsanto. Já a DuPont programa lançar ao menos dois novos produtos por ano no País. A Basf projeta tornar sua unidade de fungicida no Brasil em uma base de exportação do produto para o mundo.

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